sexta-feira, 24 de dezembro de 2010


Se quer saber, nunca é tarde demais para ser quem você quer ser. Não há limite de tempo, comece quando você quiser. Você pode mudar ou ficar onde está. Não há regras para esse tipo de coisa.Você pode encarar a vida de forma positiva ou negativa. Espero que encare de forma positiva. Espero que veja coisas que surpreendam você. Espero que sinta coisas que nunca sentiu antes. Espero que conheça pessoas com pontos de vista diferentes. Espero que tenha uma vida da qual você se orgulhe. E se descobrir que não tem, espero que tenha forças para começar novamente." [B.B]

segunda-feira, 29 de novembro de 2010


O contrário do Amor

O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.

O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.

Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.

Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.

Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.

[Martha Medeiros ]


sábado, 20 de novembro de 2010

"As vezes, nossos sonhos caem no chão, como pedacinhos de estrelas que pouco a pouco se apagam. Nosso coração, chora em silêncio, e quando as lágrimas caem, gelam todo o corpo. E o coração de tanto amar se converte em gelo, para não sofrer mais, para já não chorar. Mas se voltar ao céu, se darás conta que tem milhões de estrelas. E cada uma é um sonho por cumprir, e a força em seu interior, derreterá o gelo em seu coração. Só nunca deixe de acreditar, porque o amor e teus sonhos são a única porta para a eternidade."

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O Amor acaba;
No mundo real e no virtual...


(...) Das juras de amor aos scraps antigos no Orkut, o que sobra são lembranças. Muitas vezes incômodas, mas que confortam. Aquela primeira mensagem que você mandou para ela, pedindo para te “add no MSN” logo depois de vocês se conhecerem, quando acaba o relacionamento, vira um arquivo de lembranças no qual você se agarra, como um consolo de que, pelo menos no mundo virtual, nem tudo acabou. Mas acabou. Você precisa saber disso. E se preparar.

O primeiro sinal de que acabou é a mudança de status no Facebook ou no Orkut. Se você ficou feliz quando anunciou ao mundo inteiro que estava namorando, noivando, casando, só de pensar que terá de colocar “solteiro” novamente, a tristeza já vem em dobro. E essa mudança não é de uma hora para a outra. Nenhum dos dois quer mudar primeiro. Seja quem terminou ou quem foi terminado.

No mundo em que todos estão conectados em redes sociais, mudar o status de namorando para solteiro é anunciar oficialmente que tudo acabou. Quem terminou não quer magoar a outra pessoa. Quem foi terminado tem a esperança de que, enquanto a outra pessoa não se disser solteira, ainda há chances de volta. Mas se o amor acabou, não há chances. É só um dar o passo inicial para mudar o status que o outro o faz em seguida. É questão de minutos. E dói.

Mas o pior ainda não chegou. Se você ainda ama a pessoa, certamente vai ficar acessando trocentas vezes por dia Orkut, Facebook, Twitter, Flickr, YouTube dela para saber se diz alguma coisa sobre arrependimento. Só que, aos poucos, você começa a notar sinais contrários. Primeiro é a foto do perfil que muda. Aquele avatar que era tão familiar a você vira uma outra foto, nova, em que seu ex-amor sorri. Mas não para você. Os olhos tem um brilho diferente. A pessoa está diferente.

Depois, aquelas mensagens de tristeza que você postava no Facebook logo após o término, as quais eram sempre respondidas pela sua ex, que tentava te confortar, começam a ser ignoradas.

E aquelas fotos no Facebook ou Orkut que vocês adoravam, aquelas que sua ex dizia que você ficava ótimo e ela amava, são sumariamente deletadas. Sem dó. Sobra alguma foto perdida tirada entre amigos, em festas, agora catalogadas na pasta “baladas”, “amigos” ou “2009″. Dói. Aquele primeiro scrap no Orkut que significava tanto para vocês, pois marcava o início do amor, é deletado, junto com a avalanche de mensagens que vocês trocavam jurando amor eterno.

Quando vê que a outra pessoa teve coragem de deletar do perfil dela tudo o que representava tanto para vocês, você fica com raiva e, sem pensar duas vezes, vai lá e apaga tudo do seu também. Não deixa nenhuma foto dela, nem na pasta “amigos”. Depois, assustado com a coragem que teve, você se arrepende. Mas já era. Não tem mais volta.

Daí começa o afastamento. Você quer esquecê-la. Bloqueia ela no MSN, no Gtalk, coloca a opção no Facebook para não mais visualizar as atualizações dela, para de seguir ela no Twitter. Mas, mesmo assim, você ainda acessa constantemente os perfis dela, para saber se, de repente, ela não se arrependeu. Só que, ao contrário disso, você percebe que a vida dela anda aparentemente melhor que a sua…

E você tenta parar de acessar os perfis dela. Você quer esquecê-la. Já está na sua cabeça neste momento que não vai voltar. Todas as discussões após o fim do romance só levaram a brigas. Em vez de acessar todos os dias, vira uma vez a cada dois, depois uma vez por semana, depois uma vez a cada 15 dias….

Uma hora você se dá conta: no perfil dela no Facebook, há um apinhado de fotos dela ao lado de um novo amor. Ela aparentemente não está mais nem aí para as suas frases de lamúria no Facebook. E também já não te segue mais no Twitter, mas conversa a todo instante com o novo cara. Aquela sua foto que tinha sobrado no álbum dela já se foi. E o status dela no Facebook e no Orkut mudou: namorando.

Não sobrou mais nada. O amor acabou também no mundo virtual. E daí, meu caro, é esperar que comece tudo de novo… ''



sexta-feira, 8 de outubro de 2010

DAR OU FAZER AMOR?
(Luiz Fernando Veríssimo)

Dar não é fazer amor. Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete!

Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais.

Dar é bom. Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar....
Sem querer apresentar pra mãe...
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...
Te amolece o gingado...
Te molha o instinto.

Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para os mais desavisados, talvez anos.
Mas dar é dar demais e ficar vazio.

Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar o
primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:
'Que que cê acha amor?'.

É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...
É não ter alguém para ouvir seus dengos...

Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão, relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010



85 % ;
'' O amor nada mais é do que um agrupamento bagunçado de carência, desespero, medo da morte, insegurança
sobre o tamanho do pênis e seios, e a necessidade egoísta de colecionar o coração de outras pessoas. ''.
Dentre outras futilidades e ações mesquinhas tais como a de quem as fazem .


Quanto menor o vôo, menor a queda; Basicamente.



quarta-feira, 29 de setembro de 2010


'' No fundo, no fundo,
bem lá no fundo, a gente gostaria
de ver nossos problemas
resolvidos por decreto
a partir desta data, aquela mágoa sem remédio
é considerada nula
e sobre ela - silêncio perpétuo
extinto por lei todo o remorso,
maldito seja quem olhar pra trás,
lá pra trás não há nada, e nada mais
mas problemas não se resolvem,
problemas têm família grande,
e aos domingos saem todos a passear
o problema, sua senhora e outros pequenos probleminhas.”



(Paulo Leminski)


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